Interdependência entre domínios na avaliação externa para a melhoria dos resultados em duas organizações escolares. Espera! Prueba exclusiva de 60 días con acceso a la mayor biblioteca digital del mundo.

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Taxas de transição registadas, em 2006/07, no 7º ano do ensino básico e nos 10º e 11º anos dos cursos científico-humanísticos, acima dos 90;

Relativamente ao contraditório exercido pelas escolas, perante os relatórios das avaliações externas, nos casos em que tal ocorreu (E2), foi dado algum destaque ao seu conteúdo e também ao facto de as alterações neles propostas terem sido ou não seguidas, bem como terem conduzido ou não a alterações na classificação final atribuída ao domínio Resultados. No primeiro ciclo da AEE, na maioria das escolas não agrupadas ou agrupamentos de escolas (ENAAE), avaliadas/avaliados no período 2006-2011, a classificação de Bom foi a classificação maioritariamente atribuída em quatro domínios (Resultados: 60,5; Prestação do serviço educativo: 67,6; Organização e gestão escolar: 64,7; Liderança: 53,6), tendo sido a classificação de Suficiente maioritária (48,8) no domínio Capacidade de autorregulação e melhoria da escola/agrupamento (IGE, 2011).

12). Em relação aos exames nacionais do ensino secundário, entre outros aspetos, foi referido que se verificava o fato de que, na disciplina de Português, os resultados se situavam 1,7 valores acima das médias nacionais [] (13,0 contra 11,3 valores) e na disciplina de Matemática, 2,7 valores [] (13,3 contra 10,6 valores) (IGE, 2008, p. 3). Na avaliação do fator 1. 1. Sucesso académico, foi mencionado que o abandono escolar, apesar de constar no projecto educativo como uma prioridade, é residual, não constituindo um problema (IGE, 2008, p. 6). Nas conclusões da avaliação do domínio Resultados foi referido que a Escola estuda os resultados académicos dos seus alunos, suportando a análise em diversos indicadores de sucesso por disciplina, turma e ano de escolaridade, acrescentando a equipa de AEE que, contudo, não fazem parte das práticas de reflexão interna do estabelecimento de ensino o confronto destes resultados com referentes externos, bem como a análise da evolução temporal das classificações obtidas nos exames nacionais do ensino secundário (IGE, 2007, p. 3).

Entre outros aspetos, foram também mencionadas as taxas de transição/conclusão verificadas em 2004/2005, nos diferentes anos de escolaridade, [situadas] substancialmente acima das médias nacionais, as classificações positivas registadas em todas as disciplinas do ensino secundário de 2006 com exame nacional e a não existência de problemas de comportamento ou indisciplina significativos (IGE, 2007, p. 3). Em relação a esse aspeto, na avaliação do fator 1. 3. Comportamento e disciplina, foi mencionado que há uma atuação preventiva, em diálogo com os alunos e as respectivas famílias, dentro dos princípios e das medidas preconizados na lei e no regulamento interno (IGE, 2007, p. 7), tendo o ambiente educativo tranquilo e disciplinado, favorável à aprendizagem (IGE, 2007, p. 12) sido assinalado como ponto forte no final do relatório. Em relação às taxas de transição/conclusão, na avaliação do fator 1. 1.

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A mudança de cinco para três domínios de avaliação contemplou, genericamente, a inclusão dos domínios Organização e gestão escolar e Liderança, existentes no quadro de referência do primeiro ciclo de AEE, no domínio Liderança e gestão do quadro adotado na segunda AEE, incorporando-se também agora, como campo de análise designado de Autoavaliação e melhoria, o anterior domínio Capacidade de autorregulação e melhoria da escola (IGEC, 2011b). Em termos numéricos, de um total de 5 domínios e 19 fatores da primeira AEE, passou-se para 3 domínios e 9 campos de análise no quadro de referência da segunda AEE, com 43 referentes: RESUMEN: Se pretendió comprender la evolución/involución de las clasificaciones atribuidas al dominio Resultados, en dos escuelas geográficamente cercanas (E1 y E2), a partir de los informes y las contradicciones de la evaluación externa de la escuela, buscando averiguar la existencia o no de coincidencias en las apreciaciones realizadas en las dos evaluaciones, así como de las influencias de otros dominios.

Em relação à segunda AEE, foram mencionados aspetos pertencentes à avaliação de cada campo do domínio (em um total de três campos), olhando sempre para os pontos fortes e áreas a melhorar salientadas pelos avaliadores externos, no final do relatório. A falta de definição de objetivos e metas claras e avaliáveis do desempenho organizacional (IGE, 2007, p. 12), apontada como debilidade no relatório da primeira AEE, deixou de constar na segunda avaliação, embora também não conste, no relatório da segunda AEE, qualquer menção a metas. Entre outros aspetos mencionados no relatório da segunda AEE, a existência de diferentes observatórios sem um plano de articulação e de atuação comuns (IGEC, 2011c, p. 8) terá levado a equipa a registar como área a melhorar a consolidação do processo de autoavaliação, de forma a coordenar as diversas práticas já existentes e obter uma visão mais estruturada e abrangente do desempenho da Escola (IGEC, 2011c, p. 8). A falta de articulação com as escolas locais do ensino básico no âmbito da sequencialidade das aprendizagens (IGE, 2007, p.

4), continuando, no relatório da segunda AEE, a respeito dos assistentes operacionais e técnicos, a ser mencionada como área a melhorar, para além de maior acompanhamento do trabalho desenvolvido pela equipa da unidade pesquisada, um reforço da formação proporcionada a estes profissionais, de forma a elevar a sua autoestima e o grau de motivação no trabalho (IGEC, 2011c, p. 8). A avaliação de aulas supervenientes e a rentabilização de duas parcerias (IGEC, 2011c) constituem-se como dois aspetos a melhorar que não constavam do relatório da primeira AEE. No caso da E2, observa-se uma subida das classificações nos domínios Resultados e Prestação do serviço educativo, de Bom para Muito Bom.

Relativamente aos três últimos anos da segunda AEE (2014-2017), a IGEC (2018) produziu um relatório sobre o desempenho das trezentas ENAAE avaliadas/avaliados, tendo concluído que a classificação de Bom foi maioritária nos três domínios de avaliação (Resultados: 56,7; Prestação do serviço educativo: 58,3; Liderança e gestão: 54,3). Lideranças dos órgãos de direção e gestão, bem como das estruturas de coordenação e supervisão, revelam conhecer as suas competências e [] mostram-se motivadas e orientadas para a manutenção e superação dos níveis de sucesso académico obtidos nos últimos anos. (IGEC, 2011c, p. 6) Podemos, assim, inferir que o trabalho das lideranças terá influenciado a prestação do serviço educativo e a obtenção, pelos alunos, de melhores resultados académicos. A avaliação sistemática dos resultados escolares teve um incremento da primeira para a segunda AEE.

Referiu também que no período em análise, a percentagem de níveis 4 e 5, nos exames nacionais de Língua Portuguesa e Matemática também baixou, embora continuando a registar valores significativos (IGEC, 2011c, p. 2). Em relação ao ensino secundário, foi mencionado que tanto os indicadores de conclusão como as médias das classificações finais de disciplina obtidas em Português (13,9) e Matemática (15,0) revelam um desempenho da Escola dentro do valor esperado (IGEC, 2011c, p. 3). Relativamente ao abandono escolar, a equipa referiu que no ensino básico não há registo de abandono e que no ensino secundário se verificou a anulação de matrícula a algumas disciplinas, em particular nas que são sujeitas a exame (IGEC, 2011c, p. 3). No ensino secundário, para o trénio 2008-2011, a ENAAE registou uma considerável aproximação entre as classificações internas e os resultados obtidos nos exames nacionais na generalidade das disciplinas (IGEC, 2011c, p. 3).

Assim, os primeiros foram definidos como os atributos da organização que ajudam a alcançar os seus objetivos (IGE, 2008, p. 12) e os segundos como os atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos seus objetivos (IGE, 2008, p. 12). No relatório da primeira AEE da E1 não foram apresentadas nenhumas das duas definições anteriores e, no final do relatório, a designação pontos fracos foi substituída por debilidades (IGE, 2007, p. 12). ALBUQUERQUE, P. A autorregulação a partir dos resultados da avaliação interna e externa de uma organização escolar. 2012. 370f. Dissertação (Mestrado em Gestão da Formação e Administração Educacional) - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, Coimbra, 2012. Bidarra et al. (2014) assinalaram uma convergência parcial entre as suas primeiras três conclusões, anteriormente expostas, e o que ficou definido para segundo ciclo da AEE em termos do novo quadro de referência e da nova escala de avaliação. Em relação a uma ponderação explícita dos fatores na classificação dos domínios, Bidarra et al.

Pretendemos assim compreender a evolução/involução das classificações atribuídas ao domínio Resultados em duas escolas próximas geograficamente, com base nos relatórios e contraditórios de AEE, procurando averiguar a existência ou não de coincidências nas apreciações realizadas nas duas AEE, bem como de influências dos outros domínios. A escola obteve a classificação de Muito Bom nos domínios Resultados, Prestação do serviço educativo e Liderança e gestão (IGEC, 2011c). Na avaliação do domínio Resultados, no campo Resultados académicos, a equipa de AEE, entre outros aspetos, mencionou que a análise dos resultados dos dois últimos anos (2009-2010 e 2010-2011) revela uma taxa de conclusão do terceiro ciclo elevada, embora com um ligeiro decréscimo (IGEC, 2011c, p. 2), sendo que, para 2009/2010, a taxa de conclusão do nono ano se situou acima do valor esperado (IGEC, 2011c).

2). A primeira AEE da E1 foi realizada no ano letivo 2006/2007. Na caraterização da E1, a equipa de avaliação salientou, entre outros aspetos, a existência de vários espaços propiciadores de boas condições de trabalho. A oferta formativa, exclusivamente pertencente ao ensino secundário, contemplava os cursos de ciências e tecnologias, de ciências socioeconómicas e de ciências sociais e humanas (IGE, 2007, p. 3). A população escolar era formada por 600 alunos em regime diurno e cerca 260 alunos a frequentar o ensino recorrente (IGE, 2007). O número referido de alunos abrangidos pela ASE foi 17 (IGE, 2007), não constando menção ao número ou percentagem de alunos estrangeiros. O pessoal docente e não docente era constituído por 106 professores, uma psicóloga, uma assistente social, 10 funcionários administrativos e 30 auxiliares de acção educativa (IGE, 2007, p. 3). O aumento do número de alunos a frequentar o ensino profissional na E2, embora em percentagens muito baixas relativamente ao total de alunos frequentadores dessa ENAAE, veio trazer-lhe novos desafios educativos.

12). Na segunda AEE, tendo em conta o mencionado pela equipa avaliativa de que o projeto educativo não identifica prioridades e pontos fracos nem fixa metas quantificadas, pelo que não aponta uma visão estratégica clara de desenvolvimento e um referencial para a ação dos colaboradores (IGEC, 2012a, p. 7), foi registada como área a melhorar o Projeto educativo da Escola, de forma a torná-lo um referencial concreto e útil para ação dos colaboradores (IGEC, 2012a, p. 9). Saliente-se que, nas respostas efetuadas nos contraditórios, a E2 referiu explicitamente a não quantificação de metas como uma opção consciente de quem considera que a meta (no que diz respeito a resultados académicos) é de nível 5 para os alunos do Ensino Básico e de 20 valores para os do Ensino Secundário (E2, 2012a, p. 6; 2012b, p. 6). O processo de autoavaliação foi alvo de alguns progressos. No entanto, na segunda AEE, foi registada como área a melhorar a consistência e efetividade do processo de autoavaliação, enquanto contributo decisivo para identificar e ultrapassar fragilidades e promover o desenvolvimento sustentado da Escola (IGEC, 2012a, p. 9).

12) deixou de ser considerada uma debilidade, da primeira AEE para a segunda AEE, uma vez que a E1 passou a ter, em sua oferta formativa, o terceiro CEB. A articulação interdisciplinar, que na primeira avaliação foi julgada insuficiente, deixou de ser considerada uma debilidade na segunda AEE, existindo no segundo relatório, a propósito do planeamento e da articulação, a referência explícita de que é feita a exploração interdisciplinar de alguns conteúdos programáticos (IGEC, 2011c, p. 4). Também uma maior utilização das tecnologias da informação e comunicação (TIC) transparece do segundo relatório de AEE, pelo que a debilidade registada na primeira AEE de falta de abertura, em algumas situações, à implementação das novas tecnologias de informação e comunicação (IGE, 2007, p. 12) terá sido ultrapassada. Em relação à formação, no primeiro relatório foi expresso que o levantamento das necessidades de formação não é sistemático (IGE, 2007, p.

O número de páginas dos relatórios da segunda AEE varia entre 8 (E1) e 10 (E2), excluindo a capa. No seu início, antes da caraterização de cada ENAAE, foi referido que as conclusões decorrem da análise dos documentos fundamentais da Escola, em especial da sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas (IGEC, 2011c, p. 1; 2012a, p. 1). A referência às fontes de dados, consideradas para a produção das apreciações, foi novamente efetuada na nota introdutória à avaliação domínio a domínio. A designação pontos fracos, utilizada nos relatórios da primeira AEE, foi substituída pelos termos áreas onde a Escola deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria (IGEC, 2011c, p. 8; 2012a, p. 9). Alferes et al. (2016) estudaram a evolução do desempenho de 461 ENAAE, em um período temporal que abrangeu todo o primeiro ciclo de AEE (2006-2011) e os anos letivos entre 2011 e 2014, pertencentes ao segundo ciclo avaliativo.

RESUMO: Pretendeu-se compreender a evolução/involução das classificações atribuídas ao domínio Resultados em duas escolas próximas geograficamente (E1 e E2), com base em relatórios e contraditórios de avaliação externa de escola, procurando averiguar a existência ou não de coincidências nas apreciações realizadas nas duas avaliações, bem como de influências dos outros domínios. Efetuou-se uma análise de um corpus composto de nove documentos centrado nos relatórios de avaliação externa e nos contraditórios das duas instituições pesquisadas, no âmbito dos dois ciclos de avaliação já concluídos em Portugal (2006-2011 e 2011-2017). Considerando as duas escolas, para a subida generalizada das classificações no domínio Resultados contribuíram as evidências registadas no fator/campo de análise relativo aos resultados académicos, bem como as práticas evidenciadas nos domínios Prestação do serviço educativo e Liderança e gestão. A seguir à secção relativa à metodologia, na terceira e quarta secções serão objeto de análise os relatórios de AEE de duas ENAAE, designadas no texto simplesmente por E1 e E2, bem como, quando tal ocorreu, o exercício do contraditório.

Assim, será esse relatório da segunda AEE aquele que aqui apresentaremos, salientando, contudo, que essa nova versão do relatório também foi objeto do exercício de um novo contraditório. A E2 voltou a exercer o seu direito ao contraditório. Esse segundo contraditório, datado de outubro de 2012, apresenta, no seu texto, referências ao primeiro contraditório (a E2 refere-se-lhe como Contraditório) e à resposta da equipa de AEE a esse primeiro contraditório. A E2 expôs em seis pontos o essencial dos [seus] argumentos não contraditados ([] os cinco primeiros sobre os Resultados e o último sobre a Liderança e Gestão), considerando como parte integrante deste [segundo] contraditório o anteriormente enviado (E2, 2012b, p. 1). Os relatórios da primeira AEE, analisados nas secções seguintes, têm um número de páginas que varia entre 12 (E1) e as 13 (E2), incluindo a capa. Neles, antes da caraterização de cada ENAAE, foi expresso que seus capítulos decorrem da análise dos documentos fundamentais da Escola [ou Unidade de Gestão], da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel (IGE, 2007, p. 2; 2008, p. 2). Além disso, nas considerações finais, no caso da E2, foram apresentadas as definições do que se entende por pontos fortes e pontos fracos.

(2014, p. 245) mencionam que a lógica do valor acrescentado na atribuição das classificações, ao utilizar o diferencial entre o valor esperado e o valor obtido nos resultados académicos como determinante na atribuição de níveis de classificação em todos os domínios, vem a constituir uma forma explícita de assumir o seu peso na AEE. Após a conclusão dos trabalhos de um grupo nomeado por despacho n. , de 9 de novembro, que analisou estudos de AEE, como os efetuados no âmbito do projeto de investigação Impacto e efeitos da avaliação externa nas escolas do ensino não superior, nomeadamente as suas recomendações e resultados globais (Pacheco, 2016b), e da posterior promulgação, em 6 de julho de 2018, de nova legislação estruturante (decreto-lei n. 54/2018 e decreto-lei n. 55/2018), no primeiro trimestre de 2019, foi publicada no sítio web da IGEC a documentação principal referente ao terceiro ciclo de AEE. À data de conclusão da escrita deste artigo (abril de 2019) não existiam AEE finalizadas.

Essas considerações da equipa de AEE sobre a reflexão, por parte da E2, sobre os resultados escolares, bem como outras efetuadas nas avaliações dos domínios Prestação do serviço educativo e Capacidade de autorregulação e melhoria da escola, terão levado os avaliadores a registarem como ponto fraco, no final do relatório, a débil reflexão sobre os resultados escolares, que não permite ter uma imagem global e evolutiva do desempenho da organização (IGE, 2008, p. 12). Em relação às taxas de transição, a equipa salientou como ponto forte as taxas de transição registadas, em 2006/07, no 7. º ano do ensino básico e nos 10. º e 11. º anos dos cursos científico-humanísticos, acima dos 90 (IGE, 2008, p. 12). No entanto, no caso do 12º ano dos cursos científico-humanísicos, foi mencionado que se registava um decréscimo na taxa de conclusão do 12. º ano, que não vai além de 79 (IGE, 2008, p. 3). Tendo em conta as taxas de transição anteriormente referidas, os avaliadores assinalaram como ponto fraco, no final do relatório, a taxa de conclusão, em 2006/07, do 12. º ano dos cursos científico-humanísicos (79), que não acompanha as taxas de transição verificadas nos outros anos de escolaridade (acima dos 90), verificando-se um diferencial de 11 (IGE, 2008, p.

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Nas conclusões da avaliação do domínio Resultados, os avaliadores referiram, no início das observações, que a ENAAE recolhe, por ano lectivo, diversos dados estatísticos sobre o percurso escolar dos alunos, acrescentando que, contudo, não os utiliza na reflexão global dos resultados académicos alcançados, na análise da evolução temporal das classificações obtidas ou para estabelecer comparações com os resultados de outras escolas com características semelhantes (IGE, 2008, p. 3). Mencionaram também que a reflexão sobre os resultados escolares é efetuada pelos departamentos curriculares, centrando-se essencialmente nas avaliações de final de cada período, com impacto na alteração de algumas práticas pedagógicas (IGE, 2008, p. 3).

4º e 5ºs PLANO DE AULA E ATIVIDADES DE ENSINO RELIGIOSO/ Temática da aula: Amor ( Que devemos sempre fazer o bem ao nosso próximo).

Esses autores concluíram que: no domínio Resultados, subiram as classificações 44, e 46,9 mantiveram-nas; no domínio Prestação do serviço educativo, ocorreram 42,7 subidas e 45,1 manutenções; no domínio Organização e gestão escolar, da primeira AEE, contrastado com o domínio Liderança e gestão, da segunda AEE, 33,4 subiram as classificações e 51,6 mantiveram-nas; no domínio Liderança, do primeiro ciclo de AEE, comparado com o domínio Liderança e gestão, do segundo ciclo de AEE, verificaram-se 31,9 subidas e 49,9 manutenções; no domínio Capacidade de autorregulação e melhoria da escola/agrupamento, do quadro de referência da primeira AEE, comparativamente com o domínio Liderança e gestão, da segunda AEE, ocorreram 66,8 subidas e 29,9 manutenções de classificação. Assim, em termos acumulados, mantiveram ou subiram a classificação, relativamente ao total de unidades de gestão: 90,9 (Resultados), 87,9 (Prestação do Serviço Educativo), 85 (Organização e Gestão Escolar versus Liderança e Gestão), 81,8 (Liderança versus Liderança e Gestão) e 96,7 (Capacidade de Autorregulação e Melhoria da Escola versus Liderança e Gestão) (Alferes et al.

Sucesso académico, foram mencionados os valores das percentagens verificadas, em 2004/2005, substancialmente acima das médias nacionais em qualquer dos anos de escolaridade do ensino secundário, acrescentando a equipa de AEE que tal desempenho foi associado pelos responsáveis escolares, sobretudo, às caraterísticas do corpo docente (estável, experiente e qualificado) e ao contexto sociofamiliar muito favorável da população estudantil (IGE, 2007, p. 6). No final do relatório de AEE, foram salientados como pontos fortes os resultados académicos globais alcançados (IGE, 2007, p. 12) e a forte incidência nas dimensões académicas do currículo como orientação estratégica do trabalho docente (IGE, 2007, p. 12). O contraditório apresentado pela E2 é um documento composto de 41 páginas (corpo principal com 26 páginas mais 15 páginas de anexos, incluindo 12 do projeto educativo). A propósito da descrição da classificação de Muito Bom, transcrita da escala de avaliação utilizada pelos avaliadores externos, a E2 considerou que a formulação é pouco precisa (E2, 2008, p. 2).

Seguidamente à introdução, a E2 apresentou para cada domínio de avaliação a classificação que considerou dever ser a eles atribuída, fundamentando tal atribuição com uma avaliação, fator a fator, em que, sempre que o entendeu, além de elencar os pontos expressos no relatório de avaliação externa, apresentou seus pontos de discordância em relação ao conteúdo do relatório e acrescentou novos dados e considerações. No final da avaliação de cada fator, a E2 atribuiu também uma classificação. Assim, globalmente, a E2 considerou dever ser atribuída a classificação de Muito Bom aos domínios Resultados, Prestação do serviço educativo, Organização e gestão escolar e Liderança, e a classificação de Bom ao domínio Capacidade de autorregulação e melhoria da escola (E2, 2008). Após a análise do contraditório, a equipa de AEE não efetuou quaisquer modificações nas classificações dos domínios. Foram apenas registadas três alterações, diretamente relacionadas com outros tantos aspetos mencionados pela E2.

Sendo um só aluno que não conclua um curso uma preocupação para uma escola, pensamos que, a partir do relatório da segunda AEE da E2, dos contraditórios e das respostas a eles, a manutenção do registo taxas de sucesso nos cursos profissionais (IGEC, 2012a, p. 9) como área a melhorar não deveria ser, eventualmente, penalizador da sua classificação no domínio Resultados. No caso da E1, podemos observar a ocorrência de uma subida de classificação, de Bom para Muito Bom, em todos os domínios. Tal subida generalizada terá, em nossa opinião, sido potenciada pela melhoria do desempenho no domínio Resultados, fundamentalmente no nível dos resultados internos e externos, da ausência de abandono escolar, da existência de um ambiente propício à realização das aprendizagens e de uma satisfação com a qualidade do ensino ministrado.

Nesse sentido, colocou-se-nos a seguinte questão: De que forma os relatórios das avaliações externas de escolas, bem como os contraditórios, apresentados por duas escolas próximas geograficamente, permitem compreender a alteração das suas classificações no domínio Resultados? E as subquestões associadas: Há coincidência nas apreciações feitas nos dois ciclos avaliativos? Em cada ciclo avaliativo, que influências existem de outros domínios no domínio Resultados? Recordando a questão de partida: De que forma os relatórios das AEE, bem como os contraditórios, apresentados por duas escolas próximas geograficamente permitem compreender a alteração de suas classificações no domínio Resultados? E as subquestões associadas: Há coincidência nas apreciações feitas nos dois ciclos avaliativos? Em cada ciclo avaliativo, que influências existem dos outros domínios no domínio Resultados? Não esquecendo as diferenças entre os modelos de AEE utilizados, podemos constatar, quer no caso da E1, quer no da E2, uma melhoria das classificações da primeira para a segunda AEE.

Se realizó un análisis de un corpus de nueve documentos, centrado en los informes de evaluación externa y en las contradicciones de dos escuelas, en el contexto de dos ciclos de la evaluación externa de la escuela ya concluidos en Portugal (2006-2011 y 2011-2017). Considerando las dos escuelas, para la subida generalizada de las clasificaciones en el dominio Resultados contribuyeron las evidencias registradas en el factor/campo de análisis relativo a los resultados académicos, así como las prácticas evidenciadas en los dominios Prestación del servicio educativo y Liderazgo y gestión. A referência dos avaliadores, no relatório da primeira AEE, de que só pontualmente são referidas metas de excelência quantificadas em relação aos resultados a atingir, o que dificulta a monitorização do trabalho realizado (IGE, 2008, p. 4), terá contribuído, entre outros aspetos, para que no final do relatório fosse registado como ponto fraco a falta de definição e apropriação de metas claras e avaliáveis do desempenho organizacional, que não potencia a orientação dos profissionais para os resultados e a monitorização dos progressos alcançados (IGE, 2008, p.

  • 30. Las preguntas sobre el procedimiento, los cuadernos de los alumnos, los organizadores gráficos, los textos escritos entre otros. Son instrumentos de evaluación de

Nas atividades desenvolvidas com a turma, como em desenhos, pinturas, atividades de coordenação motora, jogos e brincadeiras, __________ participou, com o auxílio de uma cuidadora. Foi observado uma evolução nesse quesito, pois já demonstra interesse em desenvolvê-las. A equipa de avaliação conclui não existir fundamento para proceder a alterações ao relatório, confirmando que foram adequada e justamente ponderadas as classificações atribuídas nos diferentes domínios, tendo em conta o quadro orientador estabelecido no modelo de avaliação externa. (IGEC, 2012b, p. 2) Assim, a equipa de AEE não efetuou nenhuma alteração das classificações atribuídas. Posteriormente, uma nova versão do relatório foi publicada, incluindo, entre outras, a alteração da classificação do domínio Resultados de Bom para Muito Bom. Todas as alterações efetuadas foram mencionadas no final dessa nova versão, em uma nota explicativa da IGEC.

No caso do agregado dos três domínios, Organização e gestão escolar, Liderança e Capacidade de autorregulação e melhoria da escola, que passaram a um único domínio na segunda AEE (Liderança e gestão), embora sem reflexo na alteração do nível de classificação globalmente atribuído, pode-se considerar a ocorrência de uma ligeira melhoria, uma vez que se verificaram alguns progressos na Autoavaliação e melhoria com a criação de uma equipa de autoavaliação e o desenvolvimento de alguns procedimentos de autoavaliação, que assumem um caráter sistemático no campo dos resultados académicos e que têm tido impacto na construção de conhecimento do desempenho da Escola e na autorregulação neste domínio (IGEC, 2012a, p. 8). Na resposta ao segundo contraditório, datada de outubro de 2012, a equipa de AEE focou-se mais nas alterações mencionadas na nota da IGEC, presentes no final da nova versão do relatório da segunda AEE. A equipa reproduziu também essas alterações em sua resposta e referiu-se posteriormente a elas utilizando a designação asserções. Terminaram a sua resposta mencionando que, em face do que antecede, os avaliadores concluem não existir fundamento para poder proceder a alterações ao relatório (IGEC, 2012c, p.

Foram também referidos a valorização dos sucessos académicos, cívicos, culturais e desportivos dos alunos (IGEC, 2012a, p. 4). Assim, tendo em conta o afirmado, quer nesse campo, quer no campo Resultados sociais, os avaliadores assinalaram como ponto forte, no final do relatório, as elevadas expetativas e exigência escolar assumidas por professores, pais e alunos (IGEC, 2012a, p. 9). Como categoria de análise, foi considerado o domínio Resultados. Para as duas AEE, procedeu-se à enunciação das classificações obtidas em todos os domínios do respetivo quadro de referência. Na primeira AEE, foram referidos aspetos mencionados nas conclusões da avaliação do domínio, conjugados com aspetos mencionados na avaliação dos seus fatores, tendo em atenção os pontos fortes e fracos destacados, no final do relatório, pela equipa avaliativa.

A equipa destacou como ponto forte, no final do relatório, os resultados dos exames nacionais de Matemática A e Física e Química A (IGEC, 2012a, p. 9). Na avaliação dos Resultados sociais, entre outras considerações, os avaliadores referiram a existência de uma prática de auscultação frequente dos estudantes no âmbito dos processos de autoavaliação institucional - questionários - e de reuniões entre a associação de estudantes e a direção da Escola, onde são apresentados e discutidos diversos aspetos do quotidiano escolar (IGEC, 2012a, p. 3). Mencionaram também o cumprimento das regras por parte dos alunos (IGEC, 2012a). Na avaliação do campo Reconhecimento da comunidade, entre outros aspetos, a equipa de AEE mencionou que a avaliação da comunidade educativa sobre o serviço prestado pela Escola, [] é, globalmente, pouco favorável (IGEC, 2012a, p. 4).

Essas escolas, com presença e serviço longevo às gerações de estudantes que nelas estudaram, têm projetos educativos que apostam fortemente na formação para o prosseguimento de estudos no ensino superior e servem alunos que, em altas percentagens, não beneficiam da ação social escolar (ASE) e cujos encarregados de educação (EE) maioritariamente possuem como habilitações académicas o ensino secundário ou o ensino superior. A última secção é referente à conclusão. Concluídas as tarefas do segundo grupo de trabalho, a escala de avaliação utilizada no primeiro ciclo de AEE, composta de quatro níveis de avaliação (Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom) cuja descrição se apoia na frequência da ocorrência de pontos fortes e fracos, passou a conter, no segundo ciclo, mais um nível (Excelente). A descrição de cada nível passou também a considerar a comparação entre o valor obtido e o valor esperado na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares (IGEC, 2011a, p. 1).

Assim, a equipa de AEE salientou como ponto forte, no final do relatório, os resultados obtidos pelos alunos nos exames nacionais de 9º e 12º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa/Português e Matemática (IGEC, 2011c, p. 8). Na avaliação do campo Resultados sociais, entre outros aspetos, a equipa mencionou a participação dos alunos nas tomadas de decisão da ENAAE, a adesão menos conseguida (IGEC, 2011c, p. 3) a atividades como clubes e projetos e o acompanhamento do percurso escolar dos alunos sendo a via mais comum a entrada no ensino superior (97 dos alunos que se candidataram em 2011 obtiveram colocação) (IGEC, 2011c, p. 3). Como ponto forte, a equipa de AEE destacou a existência de um bom ambiente educativo, propício ao desenvolvimento das aprendizagens e orientado para níveis de sucesso elevados (IGEC, 2011c, p. 8).

, 2016, p. 64). Na avaliação do campo Resultados académicos, do domínio Resultados, entre outros aspetos, os avaliadores mencionaram que no último triénio (2008-2009 a 2010-2011), o desempenho da Escola foi marcado por resultados internos e externos positivos, quer no ensino básico quer no ensino secundário regular (IGEC, 2012a, p. 2). Em relação às taxas de conclusão, no terceiro CEB, referiram que a taxa de conclusão do 9. º ano superou, anualmente, em mais de seis pontos percentuais a média nacional (IGEC, 2012a, p. 2), e no ensino secundário, nos cursos científico-humanísticos do ensino secundário, a taxa de conclusão do 12. º ano [registou] um decréscimo progressivo, mas mantêm-se bastante acima da média nacional em qualquer dos anos considerados (IGEC, 2012a, p. 2-3). Relativamente aos exames nacionais, entre outros aspetos, no caso do terceiro CEB, foi mencionado que as percentagens de classificações positivas alcançadas nos exames de Língua Portuguesa e de Matemática foram, também, significativamente superiores às nacionais (IGEC, 2012a, p. 2), e no ensino secundário foi referido que nos exames (1. ª fase), neste período [2008-2011], alcançaram-se resultados sempre acima dos nacionais nas disciplinas analisadas (IGEC, 2012a, p. 3).

Ao chegar à sala sempre demonstrou independência, guardando seu material no local apropriado e logo interagindo com o grupo.

Source: https://es.slideshare.net

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